Quem nunca tentou fazer cócegas em si mesmo? Enquanto que uma pena no pé, colocada por um amigo, pode fazer você se contorcer de rir, você fazer cócegas no seu próprio sovaco faz tanto efeito quando um carinho na testa. Mas afinal, para que serve a cócega? Por que rimos quando sentimos cócegas? Veja 7 fatos curiosos sobre estranho mecanismo do corpo humano.
Além disso, as cócegas também servem como uma manifestação de carinho entre algumas espécies animais, como os macacos. "Pessoas que têm uma percepção mais aguçada do corpo normalmente sentem mais cócegas", afirma o neurologista Luiz Celso Pereira Vilanova, da Universidade Federal de São Paulo. E por que a gente não consegue fazer cócegas em nós mesmos? Simples: porque nosso cérebro sabe quando provocamos um estímulo em nós mesmos e acaba anulando a "sensação de perigo" que dispara as cócegas.
Risada nervosaÁreas do corpo com mais receptores táteis são as mais sensíveis
4. Dependendo da forma como a pela é tocada nestas regiões, os receptores captam o estímulo e o transformam num impulso nervoso. Percorrendo feixes nervosos - as chamadas vias de sensibilidade tátil -, esse impulso chega ao cérebro
1. Nossa pele está repleta de receptores táteis, que são terminações nervosas responsáveis não apenas pela captação do estímulo das cócegas mas também de sensações de dor, coceira, frio ou calor
2. Algumas áreas do corpo, como as axilas e a plantados pés, têm uma concentração maior desses receptores. Por isso, são regiões mais sensíveis às cócegas. Nesta foto, as áreas marcadas são aquelas com mais receptores táteis
Regiões mais sensíveis
Planta dos pés
Abdômen
Axilas
Nuca
Orelha
Virilha
3. No cérebro, os impulsos nervosos são reconhecidos por uma região do córtex cerebral chamada de giro pós-central. A resposta imediata é um comando que faz a pessoa realizar movimentos bruscos do corpo e dar gargalhadas. São as cócegas
Conforme explica o neurocientista David Eagleman, “o cérebro está sempre prevendo as nossas ações e como o nosso corpo irá reagir frente a elas”. Assim, surpreender-se a si mesmo é impossível.




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